Projeto Monitoramento Acústico Passivo Científico
Iniciado em 2013, o projeto PMAPC (Projeto Monitoramento Acústico Passivo Científico) busca realizar um esforço de gravação subaquática, através do Monitoramento Acústico Passivo de Arrasto, em águas brasileiras visando aumentar o conhecimento da bioacústica de cetáceos e também desenvolver ferramentas de análise para melhor entender e comparar as possíveis reações desses animais durante a realização das atividades de prospecção sísmica, atividades potencialmente impactantes por serem fontes de ruído subaquático. Dessa forma, o projeto contribui na ampliação do conhecimento acerca dos padrões de vocalizações de espécies presentes em nossas águas e também na avaliação do ambiente acústico marinho durante as atividades de pesquisa sísmica.
Além da bioacústica
É realizada a observação dos animais
Esta associação de metodologias permite aos pesquisadores a identificação visual(fotos e vídeos) e registro acústico simultâneo das espécies.
Base de dados
Etapa crucial para o fortalecimento da parceria entre o IA/La.Bio e UFJF/LABEC
Identificação
A base de dados permite a classificação daquelas espécies não identificadas em projetos de pesquisa.
Conquistas
Números
O PMAPC Contabiliza um total de 3076 horas e 24 minutos de esforço acústico e 1592 horas e 52 minutos de esforço visual e foram registradas acústica e/ou visualmente ao todo onze espécies.
Coletas ao longo da Costa Brasileira
O primeiro campo do PMAPC, em 2017, foi realizado na Bacia Potiguar, na região Nordeste do Brasil. Após dois anos, outros dois projetos foram realizados, um também na Bacia Potiguar e outro realizado nesta e na Bacia Pará-Maranhão. Em 2020, na Bacia Pernambuco-Paraíba, foi realizado nosso quarto projeto do PMAPC. Em 2021, conduzimos um estudo que teve como área de coleta de dados a Bacia de Pelotas, localizada no sul do país. Posteriormente, durante os anos de 2021 e 2022, realizamos nosso último projeto até o momento, o qual ocorreu na Bacia de Campos, região Sudeste do Brasil.