Projeto Monitoramento Integrado Dedicado

O Projeto de Monitoramento Integrado Dedicado (PMID) é uma das medidas previstas para a atividade de perfuração para exploração de Petróleo na Bacia Sedimentar Marinha da Foz do Amazonas e na Bacia Sedimentar Marinha de Barreirinhas, em atendimento ao processo de licenciamento junto ao IBAMA para a realização destas atividades, e designa ações de monitoramento para avaliação e mitigação dos possíveis impactos associados às perfurações sobre a fauna marinha.

Parcerias e novos objetivos

O Projeto corresponde a um dos primeiros esforços sistemáticos dedicado ao monitoramento da fauna costeira e marinha dessa bacia, contribuindo para a ampliação do conhecimento sobre as espécies da megafauna marinha de ocorrência na região, bem como de suas relações ecológicas.

OProjeto vem sendo desenvolvido e executado sob coordenação da Mineral Engenharia e Meio Ambiente Ltda, em parceria com o Instituto Aqualie, e corresponde a um dos primeiros esforços sistemáticos dedicado ao monitoramento da fauna costeira e marinha dessa bacia, contribuindo para a ampliação do conhecimento sobre as espécies da megafauna marinha de ocorrência na região, bem como de suas relações ecológicas.

Com o objetivo de gerar informações sobre a ocorrência e distribuição das espécies e o uso que fazem da área monitorada, em períodos com e sem a possível influência gerada pela perfuração, o esforço de monitoramento do projeto abrange os momentos antes, durante e depois das atividades de perfuração.

Metodologicamente, o PMID é dividido em quatro abordagens: monitoramento visual, monitoramento acústico passivo de arrasto e coleta de dados oceanográficos, todas realizadas a bordo do Navio de Pesquisa Urano. E ainda o monitoramento acústico passivo de fundeio, realizado na costa do Maranhão. A unificação destes métodos se baseia nos esforços relativamente recentes para integração destas metodologias, a fim de obter dados complementares, otimizando o acesso a informações sobre as espécies monitoradas e o ambiente.

O PMID teve início em 2022 e tem previsão de se manter até 2025, conta com uma equipe de 9 profissionais do Instituto Aqualie, entre biólogos e oceanógrafos e tem a expectativa de coletar dados muito importantes, já que é o primeiro projeto de monitoramento constante da área.